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quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Não sou caça, sou o caçador

Esse mundo estranho de tal seu tamanho, minha arma de estanho não posso usar,
Grito bem alto de jeito eloquente, minha alma carente deseja voltar.
Sinto falta do verde, do rio corrente, desse vento vertente sem direção;
me lembro das folhas, do cheiro da mata, das flores selvagens de um passado distante que se perdeu no tempo.
Lá no meio de tudo era dono do mundo, não sou caça, sou o caçador;
minha flecha encantada cortando a mata, na floresta não sou bicho, eu sou o senhor... Porque não sou caça, sou o caçador.
Tomo conta de tudo que está a minha volta, na minha terra não tem invasão; posso enxergar, com olhos de águia, todo mau e perseguição.
Protejo minha tribo com risca de fogo, se mexer com meu povo, vai me ver de novo... Porque não sou caça, sou o caçador.

Robert Lima

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