Que sono eu sinto, mas a
luz dessa tela não me deixa dormir,
Quero cama agora, quero ir
embora, mais as lembranças sonoras não me deixam partir,
Meu lençol de algodão se
transforma em rede, me chamando pra ele, num afago contente
de uma criança carente,
vem deitar aqui...não consigo dormir.
Penso demais no dia
seguinte, meu olhos pedintes quase a cair.
Sinto falta de tudo, sinto
falta de nada, minha cabeça virada, tentado ler a tela embaçada;
Quem dorme primeiro, é uma
disputa acirrada, entre eu e a máquina que não me deixa dormir.
Tá na hora de ir pro
encontro certeiro, pois meu travesseiro está logo ali;
Perdi na disputa, até
amanhã minha gente, porque novamente ele descarregou...sou obrigado a dormir.
Robert Lima
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