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quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Bom sono




 Que sono eu sinto, mas a luz dessa tela não me deixa dormir,
Quero cama agora, quero ir embora, mais as lembranças sonoras não me deixam partir,
Meu lençol de algodão se transforma em rede, me chamando pra ele, num afago contente
de uma criança carente, vem deitar aqui...não consigo dormir.

Penso demais no dia seguinte, meu olhos pedintes quase a cair.
Sinto falta de tudo, sinto falta de nada, minha cabeça virada, tentado ler a tela embaçada;
Quem dorme primeiro, é uma disputa acirrada, entre eu e a máquina que não me deixa dormir.

Tá na hora de ir pro encontro certeiro, pois meu travesseiro está logo ali;

Perdi na disputa, até amanhã minha gente, porque novamente ele descarregou...sou obrigado a dormir.


Robert Lima

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