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terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Infância




Que saudade gostosa das minhas lembranças, da brincadeira e do cheiro,
quando era criança;
Cheiro de mato e merenda escolar, o recreio acabava e não queria voltar;
De tardinha em casa só pensava em brincar, a hora passava e não queria parar.
Lanche na mesa, cheirinho de Quik, e os olhos fixos na TV; que saudades desse
Tempo, como eu queria te ver;
O espelho traz as marcas da vida que passou, tantas alegrias e histórias, de uma
Infância divertida que nunca mais voltou;
Ainda carrego comigo, o menino divertido, que um dia era índio e no outro caçador;
Era dono de uma nave feita de papelão, voava em meio espaço, sem sair do chão;
Que saudades dessa época, quanta imaginação;
Hoje minha nave não é mais de papelão, dou rasante em meio mundo, com os
meus pés firmes no chão;
Carrego quem eu quero e pra onde posso levar, nela tem espaço de sobra, até
você pode entrar;

Um dia ela foi frágil, feita de papelão, hoje levo ela comigo...dentro do meu coração.


Robert Lima

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