Que saudade gostosa das minhas lembranças, da
brincadeira e do cheiro,
quando era criança;
Cheiro de mato e merenda escolar, o recreio
acabava e não queria voltar;
De tardinha em casa só pensava em brincar, a
hora passava e não queria parar.
Lanche na mesa, cheirinho de Quik, e os olhos
fixos na TV; que saudades desse
Tempo, como eu queria te ver;
O espelho traz as marcas da vida que passou,
tantas alegrias e histórias, de uma
Infância divertida que nunca mais voltou;
Ainda carrego comigo, o menino divertido, que
um dia era índio e no outro caçador;
Era dono de uma nave feita de papelão, voava em
meio espaço, sem sair do chão;
Que saudades dessa época, quanta imaginação;
Hoje minha nave não é mais de papelão, dou rasante
em meio mundo, com os
meus pés firmes no chão;
Carrego quem eu quero e pra onde posso levar,
nela tem espaço de sobra, até
você pode entrar;
Um dia ela foi frágil, feita de papelão, hoje
levo ela comigo...dentro do meu coração.
Robert Lima
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